sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dia Internacional de Luta contra violência à Mulher

O Mundo assinala hoje, 25 de Novembro, o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, instituído em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU).  
A data foi escolhida em homenagem as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana. Em 25 de Novembro de 1991 teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs, anualmente, 16 Dias de Activismo contra a Violência sobre as Mulheres. Os 16 dias começam no dia 25 de Novembro e encerram-se no dia 10 de Dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamado em 1948.

     
DESIGUALDADE DE GÊNERO

A desigualdade existente entre homens e mulheres está presente na sociedade desde o início da humanidade. A mulher foi e ainda é submetida a diferentes formas e processos de discriminação e opressão. Porém, evidencia-se várias conquistas efetivadas em relação à superação destes processos. Historicamente as mulheres foram concebidas como submissas e fracas, sendo que contemporaneamente, passaram a assumir um papel mais visível nas relações sociais.
Embora as referidas conquistas tenham sido efetivadas, deve ser ressaltado que estas se deram – e continuam se dando – de forma distinta nos diferentes estratos populacionais e nas diferentes regiões do mundo, considerando as enormes desigualdades sobre as quais se estabelecem as relações sociais. Teixeira (2002) chama atenção para a desigualdade existente nas relações entre homens e mulheres na família, desigualdade esta que acaba se reproduzindo em todas as esferas de inserção da mulher na sociedade. Para a análise das desigualdades entre gêneros, é necessária a compreensão destas como um processo histórico de construção social, tendo em vista que “o conceito de gênero foi criado para opor-se ao determinismo biológico nas relações entre sexos, dando-lhes um caráter fundamentalmente social” (SCOTT apud FILHO, 2005, p. 129).
Nesta perspectiva, a categoria gênero pode ser definida como conjunto de características sociais, culturais, políticas, psicológicas e econômicas conferidas às pessoas de forma diferenciada de acordo com o sexo. São construções sociais e culturais que se modificam nos diferentes momentos da história e se referem aos papéis atribuídos ao homem e a mulher.
No que se refere à violência praticada contra a mulher, observa-se que há um avanço legal para a proteção destas, contudo, ainda há um imenso abismo entre tais conquistas legais e, a efetivação deste direito. Para além das deficiências visualizadas na materialização de tais parâmetros legais, a mulher que sofre qualquer tipo de violência, enfrenta inúmeras formas de moralismo, preconceito, atitudes discriminatórias, quando procura algum tipo de atendimento, além do sentimento de vergonha, de impotência, e, da própria situação à que foi ou é submetida.
A cultura machista ainda é latente socialmente, fato que fortalece a existência de relações de dominação entre os gêneros, reforçando a idéia de dominação masculina sobre o gênero feminino, esta concepção abre caminho para o uso de violência. Neste sentido, para se romper com a violência contra a mulher, é necessário se iniciar com o questionamento das concepções de gênero vigentes na sociedade contemporânea, e, com a cultura machista ainda presente. Para que isto ocorra, é imprescindível que o Poder Público promova espaços de debates e reflexão para a sensibilização acerca da atual realidade, alavancando possibilidades de alteração deste contexto perverso de opressão e dominação de um gênero sobre outro.
Torna-se também necessário que os planejadores e executores de Políticas Públicas passem a discutir com os sujeitos sobre suas situações e condições, não apenas os visualizem  como objeto destas Políticas. Essas discussões devem ser efetivamente assumidas pelo Poder Público, sendo construídas com a participação dos sujeitos, no sentido de refletir sobre gênero, sobre os papéis assumidos por homens e mulheres, dentre outras situações que de algum modo implicam no estabelecimento de relações de dominação, em atitudes discriminatórias, concepções preconceituosas, e, atitudes violentas, que intensificam as desigualdades de gênero.
Para que seja possível a elaboração de Políticas que efetivamente dêem conta das expressões da questão social que vem se configurando nas mais diversas demandas, para a construção de uma sociedade menos desigual, onde os direitos sejam garantidos efetivamente, se faz de extrema importância a participação de todos os sujeitos nos processos de discussão e decisão no espaço público.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"Vioencia, onde ela está?"



Ação de encerramento da campanha de enfrentamento a violência, intitulada: "Violência, onde ela está?

Participe!!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"Violência, onde ela Está?"


Realizou-se nos dias 21 e 30 de outubro alguns dos encontros alusivos a Campanha Municipal de Enfrentamento a violência, intitulada: "Violência, onde ela está?", promovida pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Carazinho. Estes eventos ocorreram junto ao Colégio La Salle e ao Instituto Yacamim e contaram com a participação de alunos, pais e profissionais destes espaços.
Durante estes encontros a temática da violência, suas formas de materialização social, bem como as possíveis estratégias de enfrentamento a este fenômeno, foram às questões centrais do debate.  Para além dos grupos de discussão realizados, os encontros contaram com a apresentação do grupo de teatro Jakobs, o qual retratou por meio da peça "O processo de Kafka", algumas das contemporâneas formas de manifestação da violência. Estes encontros tinham por função desencadear em meio coletivo o debate acerca da temática da violência, contemplando ações de sensibilização, fortalecimento e politização da comunidade Carazinhense frente ao fenômeno social da violência.
Dentre as outras ações previstas pela referida campanha, destaca-se a realização do levantamento de dados acerca das formas de materialização da violência no contexto Carazinhense. Algumas urnas foram distribuídas entre as instituições deste município a fim de que a comunidade possa responder a esta pesquisa, contribuindo para a obtenção de dados que subsidiarão as prosperas ações de enfrentamento à violência.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

CREAS e representantes de escolas discutiram Medidas Socioeducativas

Aconteceu que na tarde de segunda-feira (24), tendo como local o salão do CAPSEM uma reunião entre a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social- CREAs, Geovana Gasparotto com os diretores das EMEIs e EMEFs, representantes das da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, das escolas estaduais e demais segmentos. O assunto da reunião discorreu sobre Medidas Socioeducativas. Na oportunidade Geovana relembrou aos presentes o que se constitui o CREAS, que é uma unidade pública estatal, de prestação de serviços especializados e continuados a indivíduos e famílias que vivenciam situações de violências, promovendo a integração de esforços, recursos e meios para enfrentar a dispersão dos serviços e potencializara ação para os seus usuários, envolvendo um conjunto de profissionais e processos de trabalho que devem ofertar apoio e acompanhamento individualizado especializado.
Na reunião os presentes receberam do CREAS o protocolo de acompanhamento socioeducativo para ser usado pelas instituições de cumprimento do PSC, o relatório de freqüência de prestação de serviços à comunidade, além de cópia do termo de parceria celebrado entre a Prefeitura Municipal de Carazinho, através da Secretaria de Assistência Social/Serviço de Acompanhamento aos Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativas e o CREAS. Os formulários de controle de freqüência deverão ser preenchidos pelas escolas e entidades por ocasião de receber os adolescentes para o cumprimento de medidas socioeducativas. Os participantes da reunião receberam ainda um folheto sobre Adolescente em Conflito com a Lei: Mitos e Verdades e outro "Violência, Onde ela está?".


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"Violência, Onde ela Está?"


    
         A campanha municipal de enfrentamento a Violência, intitulada “Violência, onde ela está?”, realizada pelo CREAS Carazinho, objetiva por meio de ações de publicização, dentre tantas outras, atingir a comunidade Carazinhense como um todo. Desta forma, por compreendermos a Violência enquanto uma expressão da Questão Social deve ser problematizada e superada coletivamente, alguns cartazes explicativos acerca do fenômeno da violência serão colocados nos coletivos urbanos do município de Carazinho, para que toda a comunidade possa ter acesso as pertinentes informações. Segue abaixo o modelo do Cartaz utilizado:



Cartaz Campanha de enfrentamento a Violência : "Violência, Onde ela Está?"


Autora: Viviane Isabela Rodrigues
Estagiária de Serviço Social



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Violência, Onde ela Está? - Materializando Ações


         Na última segunda-feira (10) foi realizado junto ao Centro de Referência de Assistência Social Nova Ouro Preto (CRAS) a primeira ação junto à comunidade Carazinhense, da campanha de enfrentamento a violência, intitulada "Violência, Onde ela Está?", desenvolvida pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Carazinho (CREAS). Estiveram presentes cerca de quarenta pessoas, dentre usuários do CRAS, representantes institucionais, estudantes e moradores de bairros próximos.

         O objetivo central destas ações, desenvolvidas juntos à alguns bairros do município de Carazinho, é de proporcionar o debate coletivo acerca da problemática da violência a comunidade municipal. Sensibilizar, fortalecer e politizar os sujeitos sociais frente à latência do fenômeno violência em nossa cotidianidade, configura-se como um dos pontos altos da presente iniciativa.

         Durante este e os próximos encontros serão discutidas temáticas como as diversas formas de manifestação contemporânea da violência, as possíveis formas de enfrentamento a este fenômeno social e o papel individual e coletivo dos sujeitos sociais frente a superação da Violência.

         Compreendemos que a violência na atualidade assume dimensão estrutural. Materializa-se socialmente por meio de suas distintas formas e atinge a todos os segmentos sociais. Desta forma, a discussão coletiva acerca de tal problemática faz-se imprescindível no intuito de que coletivamente construamos estratégias de superação a este fenômeno social.

         Sob este prisma de análise que se estruturam os encontros sob forma de grupos de discussões inerentes a referida campanha. Para além do mencionado encontro já ocorrido, salienta-se as datas dos próximos encontros previstos: Dia 17 de Outubro junto ao Centro de Referência de Assistência Social Floresta às 14h 30min; dia 21 e 22 junto ao Colégio La Salle. O CREAS conta com a participação de toda a comunidade Carazinhense para engajar-se nesta iniciativa, participe!!





sábado, 1 de outubro de 2011

"Violência, onde ela Está?"


          Os encontros relativos a campanha municipal de enfrentamento a violência, intitulada: “Violência, onde ela está?”, ocorreram neste mês de outubro, nas seguintes datas e locais:

Data
Horário
Local
10/10/2011
14:30
CRAS Nova Ouro Preto
17/10/2011
14:30
CRAS Floresta
21/10/2011
09:30
Colégio La Salle
22/10/2011
14:30
Colégio La Salle

            
         Nestes encontros a temática da Violência será problematizada e discutida por meio da arte teatral promovida pelo Grupo de Teatro Jacobs. Contamos com a presença de toda a comunidade Carazinhense no referido evento, a fim de que possamos discutir coletivamente a temática da violência, vislumbrando caminhos para a superação deste fenômeno.

Participe!!!!

        Visualize algumas outras informações da campanha:         Jornal Correio do Povo